O Brasil é um barril de pólvora ao lado de uma fogueira. Há disputa política e ideológica – o ovo da serpente que foi chocado oficialmente em 2018 –, milhões…
os dois velhos pelados atrás da moita vieram com todos os seus metais espetáculo-seculares: uns trompetes gemem; outros tossem; os sax se arrastam transtemporalmente — dos porões escuros da tropicália-DOPS às ondas superfici-digitais do ôjurduí — soando nos pavilhões dos nossos ouvidos feito lesmas radioativas.
E o ouvinte de hoje não quer tanto escutar músicas, no sentido antigo, mas escutar gestos com os quais possa se identificar. Queremos o gesto único, insubstituível, e a coragem que dele emana.
Ele não era o tipo que conta mais que uma vez uma história, e sendo isso uma demonstração de veracidade, ao mesmo tempo as circunstâncias do relato estarem tão definidas em minha mente me parece que nós dois dividimos uma lembrança por simbiose.
Que horas são na crítica de música feita no Brasil? Dois livros lançados em 2017 apontam caminhos bastante diferentes – ou talvez complementares – no que diz respeito ao modo como pensamos a música popular cantada.