Sair do ensimesmamento, admitir a fragilidade e a fantasmagoria de todos os entes vivos também são formas de vitalidade. Que não estejamos imunes a elas.
Até então reagia às agressões enquanto um homem que apresentou uma performance. E enquanto homem, eu tenho medo. Enquanto artista, o medo existe. É diferente. Eu não “tenho” medo. O medo “está lá”.
Comemoro a existência de todos esses trabalhos desenvolvidos durante a pandemia, que celebram a vida, e rearranjam a possibilidade do encontro.
No lugar de metafísica, o monopólio. No lugar da busca do sentido, produção de sentido. No lugar do reclame a soluções, proposição. No lugar de espírito, corpo. O conceito de práxis nunca teve um sentido tão violento quanto no sul global, arriscaria dizer.
Um teatro, uma igreja, o terreiro-mãe da São Salvador: coisas que convivem em mim e no Centro Cultural da Barroquinha, aonde vou chegando para ver Iyá Ilu.
O aquecimento do ar e sua subsequente expansão, se atravessados por uma descarga elétrica, gera um som chamado “trovão”. Alguns seres também são chamados assim quando atuam como catalizadores e podem utilizar todo potencial de energia que têm ao alcance para concretizar a tarefa pretendida.
Selfie sobre a primeira morte da Revista Barril de Artes Cênicas
Sobre “Humor de Santo”, de Paulo Mansur
Sobre Processo de Conscerto do Desejo de Matheus Nachtergaele
Sobre Looping - Bahia Overdub, de Felipe Assis, Leonardo França e Rita Aquino
Sobre a peça Condenados, da Companhia SouDessa Uma peça fundamentada numa tese: a homofobia é uma construção dos heterossexuais para subjugar e eliminar os homossexuais e transexuais e só nos…
Em um dia normal do bairro Rio Vermelho, mulheres apresentam no Largo da Mariquita o Cabaré Belas, Arretadas e Fora da Casinha. Em um dia normal para mim, que se…
Vídeo-dançar
Sobre as Sessões Iberoamericana em Foco e Mulheres Sementes do FºDA
já dentro da performance de Malayka, sinto minhas contradições vulcanizarem. É ridículo estar num espaço e pensar que encontrou algo que esperava tanto
Encontro um amigo que me dá carona até o centro da cidade. Em pouco tempo estou na praça Ruy Barbosa. Dou uma volta, converso com alguns conhecidos e depois sento numa mesa para comer pastel e beber Coca-Cola.
Ele entra no quarto, pega o computador e volta para sala. Nesse momento (escuto), ele mostra Têtê Espíndola e Björk para Marcela e Geor. Ontem, depois de ter falado saudade e cansaço, encontro Léo fazendo um fauno
Ser artista e compor, juntamente com outros artistas, um coletivo de crítica têm sido, definitivamente, um rico aprendizado
Piso as botas no pátio do Goethe-Institut, peço um quiche de alho-poró, escolho uma mesa, olho ao redor e me sinto bem cool. Sou o artista solitário. O crítico. Meu olhar é arguto e sagaz, vim de banho tomado, estou pronto para o trabalho.
Lembro da primeira vez que vi Jhoilson de Oliveira. Escola de Teatro, talvez 2008; éramos colegas de turma.
Crítica impressionisticamente selfie sobre uma experiência contemporânea de ver uma instalação performativa numa Casa Chamada Barabadá A travessia para assistir/participar da intervenção “Um Corpo em Casa”, projeto coletivo de…
A Partir d’O Bobo, solo de Caio Rodrigo Diego segue pensando qual é o seu lugarzinho na arte… Toda vez que falo a palavra arte me vem um estranhamento, parece acontecer algum…
Uma militante diante da cerimônia “inclusiva” do Prêmio Braskem de Teatro 2015 SELFIE 1 Hora de apresentar as artistas que concorriam ao Prêmio Braskem 2015 de melhor atriz. Neste momento,…
_ se esse texto fosse um espetáculo, ele se chamaria… e este aglomerado de pessoas seria… e eu faria o papel de … Esta seria a citação que viria…
A escatologia jamais poderá deixar de se valer das prerrogativas do clichê. Eles nos são úteis há milênios.