O ano de 1927 talvez tenha sido um dos mais decisivos na vida de Walter Benjamin [1892-1940], sobretudo em sua relação com a política e, especialmente, em sua interpretação da trama que se estabelece entre política e cinema.
Tem gente que recebe Deus quando filma, tem gente que filma procurando Deus. Em trocadilho com o que diz o cancioneiro popular, tomo o dito por empréstimo para me ater a uma premissa teológica que creio ser a mais adequada para acomodar o trabalho cinematográfico de Alexandre Guena.